sexta-feira, 17 de setembro de 2010

PRESENTE AO 2000 !

não repare no meu rosto por que eu estou feia. Não repare no meu sutaque, por Deus, nao repare. VIVA AOS 2000!


Perdidos urgente da DDP, arrumando a casa !

ATENÇÃO:  Aquii tem o capitulo 8 ao 11 da segunda temporada, para os perdidos que não consegiro acompanha, é temporario esse perdidos, mas vamos que vamos, atrás vem gente e DDP tem mais post!

PERDIDOS TEMPORARIO DE 
DIARIO DE UMA PROSTITUTA...

Capitulo 8 - Conhecendo um pouco dele

Depois daquela cena toda constragedora que tivemos, voltei a dormir. Não precisou de remedios dessa vez. Mas esteva cansada. Realmente cansada. Deitei e dormir. Sonhei uma coisa estranha. Realmente estranha. Eu estava em um jardim. Sozinha. Sentia falta de alguem, mas não sabia quem era. So sentia a falta de alguem. Me levantei de onde eu estava sentada. Caminhei, me encotrei com alguem. De costas. Chorava. Eu queria consolar. Mas por mais que eu tentasse, não conseguia me aproximar. As lagrimas cortavam o meu coração. Os soluços me atraiam para perto, mas eu não conseguia chegar.

Acordei, mas não abrir os meus olhos. Tinham pessoas conversando. Era o Caio. E a Fernanda. Eles falavam baixinho quase que eu não escutava, não que isso me seja certo. Mas desde quando eu gosto de coisas certas? Bom la estava eu escutando o papo deles.

Caio: - Nanda, eu não sei o que faço, quando eu mais tento me afastar dela. Algo me atrai a ela.
Nanda: - Caio, já te disse o que isso parece não disse?
Caio: - Mas eu mal a conheço. – disse um pouco aflito.
Nanda: - E precisa disso? Olha não vem me dizer que voce ainda espera a mulher perfeita. Primo isso não existe.
Caio: - Eu sei. Mas eu sinto que ela me quer tão longe dela.
Nanda: -Ela so esta confusa tanta quanto voce. Imagina ela. Se coloque no lugar dela. Os problemas dela são demais para ela sozinha.
Caio: - Sabia que quando ela esta nervosa fica mais encantadora ainda? – disse sorrindo, eu podia sentir seu sorriso, mesmo não vendo.
Nanda: - To falando, esta apaixonado! – disse fazendo brincadeira. – Bom eu vou lá em casa. Tomar um banho e me voltar, assim voce pode ir depois ta?

Caio: - Tudo bem.

Senti a Nanda, se aproximar de mim. Me deu um beijo na testa. Disse baixinho, “Fique com Deus, priminha”, isso me agradou mesmo não entendo muito bem isso. Ou eu preferia ignorar toda essa historia louca, que eu escutei. Mas era inevitavel. Depois disso tudo. Depois do quase beijo que aconteceu. Talvez eu teria beijado ele, se a Fernanda não tivesse chegado. E depois dessa conversa deles e agora isso. Eu já estaria me acostumando com essa ideia?

Depois sentir os passos dela saindo do quarto. E por fim o silencio do quarto. Eu sabia que o Caio ainda estava lá. Seu perfume se diferenciava de todos os outros cheiros hospitalares irritantes. Era gostoso senti-lo mesmo perto de mim. Mesmo tão longe de mim. Era gostoso senti ele ali. Ate que ele quebrou silencio.

Era ele. Ele estava falando. Não. Cantando. Perfeitamente cantando. Era tão lindo ouvir ele cantando. Me trazia paz. Me trazia para a vida.



Se tudo o que eu tivesse fosse um último fôlego
Eu o usaria todo só para cantar o teu louvor
Só para dizer teu nome
Se tudo que eu tivesse fosse uma última oração
Eu oraria, pois sei que tu sempre me ouves
Se eu pudesse viver mil vidas neste mundo
Eu vivieria cada uma delas ao teu lado


Ele falava com Deus. O Deus dele, que era tão distante de mim. Ele falava com amor com ele. Ele fala como se fosse tudo que ele queria ali agora. Abri rapidamente os meus olhos. Ele estava de costas para mim. Chorava. Aquilo me fez lembrar o meu sonho. Eu queria ir de encontro a ele. Queria saber o por que daquelas lagrimas que saiam sem permissão estrangando o lindo olhar dele. Mas mesmo assim. Os soluços eram mais suspiros. De Prazer. Ninguem havia me dito que se tinha tanto prazer de estar com Deus. Mas la estava o Caio, totalmente calmo, e simplesmente homem chorando.
Eu tambem queria aquilo para mim. Eu tambem queria viver aquilo, mas eu não conseguia. Eu não podia. Não podia encontrar a Deus. Por que Deus não se mistura com impuros. Deus não se mistura, como pecadores. Deus é santo e odeia o pecado. Eu aprendi isso quando era criança. Ainda me lembro da minha tutora dizendo isso para mim. Ela era uma senhora muito religiosa. Um exemplo. Ela me disse que se eu tivesse um pecado se quer, não poderia me encontrar mais com Deus. E agora que eu tenho milhares, como posso me encontrar com ele? Jamais, não é. Então nem tentava mais ver a Deus. Nem tentava mais encontra-lo. Mas ver o Caio, falando com Deus me dava inveja. Eu desejava falar com Deus tambem.


Pois sei que está aí, eu sei que tu me vês
Tu és o o ar que eu respiro
Tu és o chão que me sustenta
Eu sei que estás aí, eu sei que tu me ouves
Posso te encontrar em qualquer lugar


Sera, que assim, como Deus ver o Caio, ele tambem me ve? Sera que ele tambem ver que eu to sofrendo. Que eu tambem preciso de carinho? Nem que seja somente um pouco? Não. Deus não me via. So via pessoas boas. Pessoas como o Caio. Pessoas como a Fernanda. Pessoas boas. Isso eu jamais seria. Uma lagrima desceu sobre a minha face.

Andava terrivelmente chorosa, mas já não estava contendo as minhas lagrimas. Mas diferente do Caio. Eu fiquei em totalme silencio vendo-o. Vendo ele cantar. Adorar, era o que ele diria sobre isso. Eu ama ver ele assim, sendo ele mesmo. Eu disse amava? Bom eu disse, não é? Sim, eu amo estar com o Caio mesmo não sabendo por que. Mesmo não sabendo, diretamente o por que. Por que indiretamente eu ate duvidava, do que seria. Eu queria mudar, e via nele uma nova forma de mudar. Mas eu não queria admitir. Acho que era isso que me cercava.
Se tudo que eu tivesse fosse apenas uma canção
Eu elevaria minha voz para fazer o céu cantar
E seu tivesse só mais um chance, eu a pegaria
E investiria tudo em Ti

Se eu pudesse voar bem alto
E pegar a atenção de todos os olhos
Eu os faria crer
O que eu sinto dentro de mim


Aaaaah! Por que eu não consigo sentir isso? Não pode ser possivel, não existir isso dentro de mim? Não é possivel que não tenha nem um pouco de paz. Me levantei da cama, com um pouco de dificuldade. Ainda estou um pouco fraca, depois da incrivel perda de sangue, e das inumeras paradas cardiacas. Definitivamente era para me estar morta.

Tentei fazer o minimo de barulho. Por sorte, o bentido fio do aparelho que observava o meu coração era grande para por ir no banheiro. Ao menos isso. Caminhei devagar. Sempre observando, ele. Que estava tão concentrado. Tão fofo. Me aproximei, ficando um pouco distante.

Ele estava orando, agora. Pedia por mim. Para que Deus me ajudasse. Me fortalece-se. Eu não entendia. Não compreendia, por que não pedia por ele. Pra se livrar de mim, ou algo do tipo.
Me aproximei dele. Era possivel toca-lo se esticasse uma das minhas mãos. Mas antes de eu poder fazer qualquer coisa, meu corpo começou a tremer como se eu não tivesse controle do meu corpo. Eu estava caindo, mas antes que o meu corpo se chocasse com o chão, senti braços em minha volta. Me protegendo da queda. Era o Caio, que me olhava com aqueles preocupados.

Caio: - Rose, o que voce esta fazendo fora da cama?
Rose: - Bem, nem eu sei direito.
Caio: - Vem, eu vou te levar para o seu lugar. – disse me pegando em seu colo.
Rose: - Por que voce se preocupa comigo?
Caio: - Por que eu gosto de voce. Será que isso voce não pode compreender?
Rose: - E por que voce gosta de mim? – disse ainda em seu colo.
Caio: - Precisa ter motivos para gostar de alguem? Precisa de explicação para se amar uma pessoa? – disse me colocando na cama e sentando ao meu lado. – Rose voce tem que compreender uma coisa, que não é voce que dita quais sentimentos vou ter por voce. Sou eu que escolho. E eu escolhi, que quero te amar, entendeu?

Olhei para ele como se eu não pudesse responder. E realmente eu não podia responder. Ele me fazia perder todos os sentidos. Eu olhava para ele e não via somente um homem ali, eu via um verdadeiro amigo. Um amigo que me amava pelo o que eu era e não pelo o que eu tinha. E eu não tinha muito, a não ser o meu corpo. Ele me amava por que eu era simplesmente eu mesma. E não por que eu era uma...

Caio: - Rose? Está tudo bem?
Rose: - Sim Caio. Esta tudo bem. – respondi em poucas palavras.

Ele sorriu. Como sempre sorria para mim. Isso era muito lindo. E se aproximou de mim. Eu pensei que ele iria me beijar. Estavamos tão proximos. Eu sentia sua respiração perto de mim. Meu coração disparou, alertando novamente a máquina, que novamente me irritou. Mas ele não se afastou. Seria agora? – pensei. Ele se aproximou mais e simplesmente me deu um beijo na minha testa. Me abraçou e ficamos assim por um bom tempo.

Capitulo 9 – Saída do Hospital


Se passaram cinco dias. E o Caio raramente saia do meu lado. Ele sempre orava por mim. E eu via isso. E cada dia isso me encantava cada vez mais e mais. A Fernanda também não saia do hospital. A mãe dela também me visitava sempre. Me trouxe presentes. Foi como uma mãe para mim. Isso apertou o meu coração. Eu queria a minha mãe. Eu queria o meu pai. Eu queria a minha familia de volta.

Finalmente recebi a minha alta do hospital. A Fernanda me intimou a ficar na casa dela. Tive que aceitar. Ainda não tinha condições para voltar para a minha nova cidade. Precisava falar com a minha mãe. Mas ela não atendia as minhas ligações. Cada vez mais isso me abalava. Eu estava entrando em depressão. E ninguem percebeu. Somente eu mesma.

***

Nanda: - Rose, como você esta hoje?
Rose: - Melhor, obrigado.
Nanda: - Não foi nada. – deu um sorriso. – Quer sair e caminhar um pouco. Fará muito bem para você.
Rose: - Sim. Pode me fazer bem sim.

Realmente me entusiasmou com a idéia de sair. Afinal ver o mundo de uma janela não é legal. Acredite não é nada bom mesmo. E a hipotese de sair era algo que mudou a minha rotina ridicula de ficar dentro de casa.

Rose: - Fernanda, o que aconteceu depois que eu fui embora? Não deixa nada para trás. – disse olhando para ela.
Nanda: - Huuuum! Poxa, quase não me lembro direito. – disse parando para pensar. – De inicio era uma piada ainda, sabe? Não que fosse. Não é isso. Mas as pessoas ainda fazia gracinhas e piadas. Mas depois foram parando. Acho que perderam a graça. Ah! Teve um dia mas muito engraçado mesmo. – disse sorrindo da lembrança – O Léo foi fazer uma piada, e ninguém riu. Ele ficou com a maior cara de bobo na hora. E por fim todos esqueceram.
Rose: - Todos se esqueceram...
Nanda: - Não Rose. Não pense assim. Todos esqueceram o escandanlo. Mas as pessoas não se esqueceram de voce- deu um outro sorriso. – Eu não me esqueci. Nem o Caio. – outro sorriso irritante.
Rose: - Caio!?!?
Nanda: - Caio é uma pessoa maravilhosa, não acha?
Rose: - Realmente é sim. – dei um sorriso simples, diferente do dela.

Não dissemos mais nada. Não era preciso. Tudo já havia sido dito. Caminhamos mais algumas quadras em silencio, até que chegamos à uma praça. Me lembrava dessa praça. Não poderia esquecer, não é mesmo? Foi onde me encontrei a mãe da Fernanda pela primeira vez.

Rose: - Nanda, voce pode dizer por você é assim?
Nansa: - Assim?!?! Assim como?
Rose: - Alegre. Bom, feliz. Contente. Apesar de tudo você continua alegre. Firme.
Nanda: - Ah sim! Isso. Digamos que é natural. Ou melhor uma consequencia de uma escolha que eu fiz, se assim ouso falar. Consequencia de viver servindo ao Senhor Jesus Cristo. – deu um sorriso radiante, enquanto falava. – Não pode ser triste. Voce não consegue. Voce não pode. É algo prazeroso, por isso a alegria.
Rose: - Prazeroso? Não entendo. Sempre tive na cabeça que igreja é um lugar chato. Onde não pode fazer um monte de coisas. Não pode usar isso ou aquilo. Não pode fazer isso ou aquilo? Então como pode ser prazeroso?
Nanda: - Nõ é somente ir na igreja. A igreja não é nada alem de um monte pedras. A verdadeira igreja de Cristo somos nós. Sou eu. É voce. Se voce é a Igreja, sente prazer por que o Espirito Santo vive dentro de voce. Estar com Deus, caminhar com ele. Todos os dias estar com Deus é prazeroso. Tudo feito para Deus é prazeroso. Há alegria.
Rose: - Nada que eu faço me dá prazer. Ou alegria verdadeira. – disse por fim.
Nanda: - Rose, querida. Fique assim não. Olha Deus tem grandes propositos com a sua vida. Eu vejo muitas coisas boas para você.
Rose: - Será mesmo, Nanda?
Nanda: - Claro que sim. Ei, olha. Que tal voce ir na igreja comigo hoje? Tem culto dos jovens.
Rose: - Culto dos Jovens?
Nanda: - Aham. Um culto preparado por jovens, para jovens e com objetivo honrar a Deus. Vamos?
Rose: - Não sei se devo ir.
Nanda: - Por que? Vamos, será bom. Muito bom mesmo.
Rose: - Bom. Tudo bem. Vamos sim. – disse com medo de me arrepender depois.
Nanda: Eeeeeeba! – disse gritando e pulando. – O Caio vai ficar muito contente com essa idéia.
Rose: - Voce acha?
Nanda:  - Tenho certeza! – disse me abraçando. – Vamos temos que nos arrumar ainda.

A Fernanda estava radiante. Se sem motivos ela já dava gargalhadas. Imagina tendo um motivo? Ela dava pulinhos enquanto escolhia uma roupa para mim. Um detalhe que eu acho que nunca comentei, aqui. Eu e ela usamos o mesmo tamanho de roupas. Então explicando um detalhe muito importante, não é? Então desde que eu vim para a casa dela estou usando as roupas dela. Já que eu não tinha nenhuma. Mas voltando ao assunto... Ela estava dando pulinhos enquanto procurava algo para mim. Me fazia lembrar de epocas atrás quando eu e as minhas amigas nos arrumavamos para sair para festas.

Depois de muitas olhadas no guarda-roupas, me entregou um vestido preto. Com uma fita, logo abaixo do busto. Cetim. Parecia ate mesmo uma das minhas roupas. Só que diferente dos meus vestidos, esse não era tão curto. Era simples. Mas um simples que me agradou muito. Pela primeira vez, algo simples me agradou muito.

Me fez uma maquiagem simples. Simples. Com ela era tudo simples. Mas agradavel. Somente passou um pouco de sombra, um lapis no olho e um gloss. Simples não? Ela disse que eu já era muito bela, e não precisava tanta coisa assim.

Nanda:  - Pronto, pode se olhar. – se eu disse que em todo tempo, não me vi, pois a Fernanda não deixou voces acreditariam?
Rose:  - Nooooosssa ! – meu espanto foi real. – Quem é essa?
Nanda: - Você! – disse contente.

Realmente. Eu estava sendo outra pessoa. Eu estava simples. Mas radiante. Eu estava linda. Linda como eu nunca tinha sido. Aquela era realmente eu. Somente eu. Nunca me senti assim. Era uma nova sensação. Única. Jamais pensada. Somente eu. E ? Somente eu e pela primeira vez, eu quase podia sentir o tal Deus. Mas olhem bemm, eu disse quase. Não disse que estava sentindo. Talvez seja a minha imaginação tentando me agradar um pouco.

Xxx: - Meninas, venham. O Caio, já chegou para leva-las.

O Caio fi avisado pela Fernanda. Que pediu para vir nos buscar para irmos juntos para a igreja. Eu estava anciosa. Não sabia, qual era a reação dele diante de tudo isso. Ele iria gostar? Algo em mim dizia que sim. Me dava um frio no estomango. Mas ao mesmo tempo, me dizia que não. Dei um passo em direção a escada. Sendo seguida pela Fernanda. Que cantarolava uma melodia qualquer.

Caio: - Olá! – disse sem me notar. Ele estava lindo. Estava vestido uma blusa tres quartos preta. Com uma calça jeans, preta. E um tenis estilo social. Parecia um principe. Ele era um principe. – Rose. Você está muito linda. Oi, Nanda, priminha linda. Voce também está muito linda.
Nanda: - Huum. Sei sei primo. Vamos, por que temos que terminar os preparativos.

Bom, voce poderia me perguntar por que não respondi ao elogio do Caio. Pela primeira vez, não me sentir digna de ser chamada de linda, por um homem. Tinha vergonha do que eu era. Tinha vergonha, de ser o que eu era. Tinha vergonha de mim mesma. E simplesmente, acha que qualquer palavra poderia acabar com a magia, que estava entrando no ambiente.

Chegamos rapidamente na igreja. Era um predio grande. Extremamente grande. Tinha uma grande torre no seu  lado direito. Era em tons verdes, e azuis as suas paredes. Por fora tinha uma grade. Mas não tinha portão. Tinha uma escadaria. Com uns vinte e cinco degrais. Eu contei, confesso. Estava anciosa. Na porta, tinha uma jovem muito bonita. Cabelos loiros até a cintura. Tinha uma postura confiante. Radiante. Era linda. Sorriu, me comprimentou. Entramos e logo fomos para uma sala, grande. Ampla. Fernanda disse, que nos dias de sabado, não usavam o salão principal. Mas uma sala.

Capitulo 10 – O Culto – Primeira parte


Tomamos nossos lugares. Todos estavam sorrindo. Felizes, contentes. E sempre que podiam me comprimentavam. Mas não algo que obrigado a fazer. Era algo que eles fazia por amor. Amor por mim. Mesmo sem me conhecer. Eu via amor nos olhos deles. Era lindo tudo isso. Eles me amavam sem saber o que eu fui. E acho que me amariam mesmo assim se soubesse. Por que o amor eles tinham, era algo não deles. Mas era de algo superior. De um lugar superior. De uma pessoa superior. De Deus, por fim.

Posso lhe contar um segredo? Sabe, por que eu reparei nisso? Sabe? Por que quando você esta perdido, e procura uma luz. Voce tende a buscar cada detalhe daquela luz. Cada detalhe, voce quer guardar com você para ser uma lembrança verdadeira. Uma lembrança positiva. Uma lembrança, que vale a pena ser lembrada no futuro. Por isso cada detalhe é importante. Por isso cada rosto, é importante para mim. Foi importante para mim. Foram eles simples olhares de amor, que fizeram toda a diferença para mim. E assim começou o culto.

Um jovem de pele escura, morena, foi na frente e deu inicio ao culto. Convidou as pessoas para poderem ficar de pé. Ficamos. Todos, até mesmo eu. Estavamos em uma roda. E pelo que parecia so tinha eu de “intrusa”, nessa roda. Todos me olhavam, como eu disse com muito amor. Amor demais, para mim. Mas eu gostava disso. No meu lado estava o Caio. Minhas mãos tremeram diante da realidade, que todos estavam olhando para mim. Mas quando ele percebeu, deu um leve aperto em minhas mãos. Confiança. Nada mais que isso. E olhei para seu rosto, e vi o sorriso mais lindo. Mais puro. Mais perfeito em toda a minha vida.

A jovem de antes, disse que eu era muito bem vinda. E que amou a minha presença. Destaque-se a palavra amou. Pois pela primeira vez eu acreditava nesse amor, que ela disse. Pois eu via. Ela refletia em cada gesto dela. Cada sorriso que ela me dava. Cada olhar que ela me oferecia. Eu via amor puro e genuino. Amor de cristãos, para uma pecadora.

Depois eles, começaram a falar como haviam sido a semana deles. Não demorou muito e chegou a minha vez. Então o que eu poderia falar? Que eu era uma prostituta imbecil, que fui largada pela minha mãe? Olhei para o Caio, que como resposta me ofereceu um sorriso. Depois para a Fernanda. Que como sempre outro sorriso. Sorrisos. Olhares curiosos e acima de tudo amaveis, me deram coragem para falar...

Rose: - Minha semana? – Olhei para os meus pulsos, que por causa de um casaco que a Fernanda me deu, não dava para ver as ataduras do machucados. – Foi... Bom, estou de férias, aqui, por alguns dias. Na casa da Fernanda. Ela tem sido uma amiga muito gentil. – ok, comecei com uma mentira, não eram férias, mas como dizer a verdade, para pessoas desconhecidas? – E nesses dias tenho aprendido muito, com ela. E com o Caio também. E bom, foi uma das minhas melhores semanas, apesar de tudo.

A jovem agradeceu. Sorriu. Será que essas pessoas fuma algo? Por desde que eu cheguei so vi sorrisos. Mas tenho que admitir cada sorriso, me fazia querer ficar mais aqui. Com essas pessoas. Nesse lugar. Tudo aqui, é tão puro, e normal, que me faz bem. Realmente bem.

Outra jovem, foi a frente.. Ela era uma menina de cabelos cacheados dourados. Cachos que combinavam com seu rosto pequeno. Ela começou a pregar. Bom eu acho que era isso. Ela abriu um livro rosa. Que devia ser a sua Biblia. 

“Deus em sua grandeza escolhou, nos amar, mesmo não merecendo. Deus em seu infinito amor, escolheu eu. Escolheu você. Escolheu a nós para amar. Por que? Ele não precisa de mim. E muito menos de você. Mas Ele escolho todos os dias te amar mais do que ontem... Ele nos ama, simplesmente por somos pecadores. Ele nos ama, por que nós somos tão falhos que precisamos do seu amor, mas do que o ar que respiramos. Mas do que a luz do sol que nos aquece. O amor Dele, nos move. Nos guia. Nós precisamos diariamente do seu amor. Por que sem Ele, morremos. Deus te ama. Ele me ama. Ama a todos nós mesmo, não merecendo o seu amor. Ele nos ama. E mais do que seu único filho. Quer maior prova de amor?”

Deus me ama? Deus ama a mim mais do que seu filho? Essas palavras começaram a entrar, e foi entrando tão profundamente. Tão intensamente. Tão grandiosamente. Entrou e eu segurei. Não quis deixar sair. Não quis perde-las jamais. Deus me amava e eu queria viver isso para sempre.

“Deus é nosso refugio. Deus é nossa rocha. E sabe? O amor dele é tão grande. Mas tão poderoso, que não podemos controlar a força dele. E quando mais precisamos de força, Deus nos oferece, seu amor tão puro e único. E quando precisamos de uma base, lá esta Deus de braços abertos, para você, para mim. Para todos nós. Deus nos ama, olha que coisa tão incrivel.”

Caio me olhava com olhares calorosos. Eu sentia o calor que me cercava, e que vinha dele também. Não era um calor profano, daqueles que voce sente quando esta fazendo algo errado. Era um calor quente, amoroso, humilde, puro. E lindo. Me rodeava e me abraçava e não me machucava, ao contrario me curava. Me amava. E me alegrava. Esse calor entrava dentro de mim, em  lugares que ninguem mais jamais entrou. Em lugares ocultos. Em lugares em que pessoas jamais viram o meu eu. E ali com as palavras daquela moça, esse calor estava entrando, sem permissão. Com permissão. Ele olhava meu intimo. Os lugares mais secretos. Meus medos. Minhas mentiras. Meus erros. Meus pecados. Tudo estava sendo colocado para fora, para longe de mim. Esse calor estava me queimando, sem me machucar, sem me correr. Sem doer. Mas estava me limpando.

“Deixe Deus fazer morada em você, meu querido. Deixe Deus entrar e te limpar por completo. Deixe Deus te tirar de onde estar e coloca-lo em seu colo, como um pai embala o sono do seu filho. Deixe Deus fazer morada em você. Seus sofrimentos, suas dores, ele quer queimar, limpar, e tirar de você. Basta somente, você abrir seu coração. Está disposto a esquecer o passado tão duro, tão pesado?”

Estou? Ela tinha razão. Eu estou disposta a tirar essas cargas de sobre as minhas costas? Os pensamentos estavam dizendo que isso era impossivel, mas meu coração começa a gritar pedindo por ajuda. Apertei a mão do Caio, que como resposta colocou a sua outra mão sobre a minha. Eu queria ajuda, e ali, estava sendo colocada a resposta para toda a ajuda que eu sempre procurei. Ali, bem a minha frente, bem ali. Ele tinha um nome, e era Jesus Cristo. Ele queria fazer morada em mim. Queria me aliviar. E o meu coração clamava por isso. Eu precisava disso. O calor que antes eu havia sentido agora se tornara um gelo amargo, que me mostrava que sem Ele, eu jamais seria realmente feliz. Poderia ter tudo, mas sem Jesus, eu jamais teria a verdadeira felicidade.

Rose: - Caio...
Caio: - Sim?
Rose: - O que eu preciso para poder me encontrar com Jesus? – disse tão baixo que minha voz quase não saiu.
Caio: - Voce não precisa fazer muito, deixe-O entrar e Ele simplemente vira ao seu encontro.
Rose: - Como eu faço isso?
Caio: - Peça a ele, de todo o seu coração. De toda a sua alma. Com todas as suas forças. E com tudo que voce tem agora, não peça por causa das riquezas, mas peça por que voce precisa. Diga a Ele, que voce precisa de ajuda. E Ele com o imenso coração que tem simplemente ira tirar todos os seus pesos.
Rose: - Voce me ajuda?
Caio: - Claro. Sempre que voce precisar, minha linda princesa.

Naquele momento, as palavras do Caio, em relação não me fizeram corar, ou acelerar o meu coração. Mas me fizeram me sentir especialmente única. E mesmo assim triste, por que precisava de mais do que isso. Eu precisava do amor verdadeiro. Imagine-se caminhar uma vida toda no escuro absoluto de sua alma, e quando voce ver uma luz, passando na beirada da sua vida, o que voce faz?  Tenta correr em direção a ela. Tenta ir em direção a Ela. Enquanto eu estava no hospital eu via essa luz, pelo simples fato do Caio estar sempre orando por mim. Mas hoje eu vejo essa luz, por simplemente eu clamo por essa luz.

Jully: - Caio, voce poderia nos ajudar agora no louvor?
Caio: - Sim. – ele me olhou com um sorriso. Soltou a minha mão, como se tivesse soltando uma parte de sua vida ali, me olhou nos olhos. – Bom agora, vou te ajudar em oração, Rose. Mas somente voce pode fazer isso. Não sou eu, nem ninguem aqui. Somente voce pode pedir que Ele venha fazer morada em voce. – disse baixinho.

A musica começou. E Caio deu outro sorriso. Disse algo bem baixinho, que somente percebi atraves dos seus labios se movendo. Olhou para frente e começou a cantar. Cantar palavras bonitas. Palavras de amor. Palavras de vida eterna.Olhe sorria. Chorava. E clamava.

Jesus, Jesus
Um santo e ungido, Jesus
Jesus, Jesus
Ressuscitado e exaltado único, Jesus

- Senhor, não sei se voce me conhece, mas eu sou a Rose. Todos dizem do seu imenso amor, é tão grande e tão forte para me lavar, me curar e me transformar. Senhor, não sei se mereço, não se posso. Não sei se devo. A verdade é que eu estou perdida em meio a escuridão, e tudo me faz crer que voce é a única luz que esta iluminando a minha vida. Se sou digna do seu amor, tenho certeza que não. Por favor Senhor Jesus, seja a luz que me guia, nesse caminho. Santo é o meu Senhor. Meu Deus. Pois hoje eu estou te conhecendo meu Jesus. Não sei se tenho direito de ter como minha posse, mas sei que quero te-lo comigo para sempre. Para todo o sempre. E sempre que eu precisa, eu sei que tu poderas me ajudar, pois todos dizem isso. Eu quero viver isso. Quero olhar para mim não ver mais erros. Quero olhar para mim e não ver mais dor. Quer ser livre das correntes pesadas Senhor.

Eu parei de falar, comiga mesmo, e comecei a prestar atenção em todos em minha volta. Todos sem exceção. Todos ! Estava com os olhos fechados, e sorrindo. Sorrindo muito. E eu agora entendia o por que de todos aqueles sorrisos. De todos aqueles pequenos corações alegres. Pois o meu coração tambem estava alegre. Vivo. Feliz. O peso de minha alma havia ido embora. E eu simplesmente estava mais viva, mais livre.


Capitulo 11 – O Culto – Segunda Parte – O Verdadeiro Encontro


Sabe quando o seu limite chegou? E quando as luzes simplesmente apagaram para a maior luz brilhar ao meu redor? Sabe quando todos e tudo a sua volta e voce se ve sozinha, em meio de imensidão? Não, voce não pode saber, pois o fundo do poço era e sempre sera somente meu, mas hoje. AAAAAH Hoje! Hoje meu mundo mudou, pois quando eu estava simplesmente no fundo do posso, uma mão veio ao meu encontro me socorrer, e essa mão era Jesus. O Cristo. O Senhor dos Senhores. A Luz das luzes. A Vida das vidas, entre outre e inumeros titulos, nada pode mais dizer, do que isso: EU SOU, pois ele é e sempre será o meu SOU.

Estavamos quase no fim do culto. E o Caio havia terminado com o louvor. Agora somente faltava algo. Algo que eu sabia o que era. Simplemente gritava. A musica que o Caio cantou me disse mais do que eu precisava ouvir. Disse mais do que eu precisava entender. Pois dentro de mim, meu coração já sabia, já sentia e já vivia o amor de Deus.

As palavras quase saiam por contra propria por minha boca. Eu queroa entregar o meu ser, a minha vida. O meu todo a Jesus. Eu queria que Ele viesse fazer morada em mim, morar completamente em mim, apagar o meu passado, e escrever o meu futuro. Eu queria ser forte, eu queria ser viva. E sabia onde achar isso. Eu sabia a quem devia entregar a minha vida, e me deixar levar. Eu sabia...

Rose: - Caio, quero fazer uma coisa.
Caio: - Sim?
Rose: - Quero que o Senhor Jesus, seja o meu eterno Senhor.
Caio: - Voce sabe o que isso quer dizer, Rose? – disse serio.
Rose: - Sim. Eu sei, eu quero. Eu preciso Dele. Não posso viver mais sem ele.
Caio: - E o que mais?
Rose: - Eu preciso que Jesus venha morar em mim. Venha ser o meu Rei. Eu preciso que Ele me ame. Eu preciso do seu amor, Caio. Eu preciso do amor Deus mais do que tudo, eu preciso Dele, por que sem ele eu eu não sou nada. E não conseguirei ser, por que eu sou uma pecadora. Caio, eu preciso que Jesus venha morar em mim. Eu preciso do seu perdão. E principalmente do seu amor poderoso. Eu preciso viver, mas não viver somente da boca para fora, mas do coração. Eu quero ver a luz que tanto brilha e me chama. Eu preciso. – disse chorando.
Caio: - Voce sabe o que ele fez por voce? Voce sabe a prova maior do amor dele?

Nunca foi sempre assim. Eu lembro de dias brilhantes antes da escuridão que veio,
roubou minha mente e amarrou minha alma com correntes

Rose: - Sei sim, ele morreu por mim...

Essas foram todas as palavras, que me fizeram pensar em toda a minha vida. Saber que Jesus tinha morrido por mim, por minha vida me fez para no tempo, e olhar para tras, para tudo o que eu tinha feito. Para tudo que eu fiz. E me dou, por que eu percebi que não valeu a pena. A morte Dele, não valeu apena. As correntes do meus pecados me preendiam a mundo de trevas, e ninguem podia me ajudar, e eu queria verdadeiramente sair dali, fugir. Correr, para os braços do meu Pai.

Mas ninguem via eu quero sair. E todos me empurravam para mais baixo, para mais fundo. Onde a luz do sol não brilhavam mais. Onde o amor, não podia entrar. Onde a vida acabava. Eu queria sair, mas as correntes me preendiam. Eu estava morta, mesmo estando viva, pois a minha vida, não era mais minha. Eu me vendi. Eu me usei. E não podia fazer nada. Eu escolhi esse caminho. Eu escolhi, a minha dor. E pensar que Deus tinha morrido por amor a mim... Acabava me machucando mais ainda, porque jamais em todo o mundo poderei pagar o preço que aquele cruz cobrou.

So que um dia eu conseguir ver a luz, comecei a anceiar por ela. Queria conhecer essa luz. Essa luz era o meu Jesus. O meu Senhor, e ele vinha cada vez mais em minha direção. E me olhava com tanto amor. Tanta ternura, tanto calor. E me fez sentir viva novamente. Me fez ver o verdadeiro amor. Me fez senti-lo.

Eu podia toca-lo, pois ele não tinha nojo de mim, me amava demais para ter nojo. Me amava, mais do que qualquer outro. Me amava mais do que todos e tudo nesse mundo. Me ajudou a levantar. Me ajudou a sair do poço. E me ajudou a viver.

Você quer ser livre? Levante suas correntes. Eu tenho a chave
Todo poder nos Céus e na Terra pertencem a mim
Você está livre. Você está livre.

Ele me libertou. E acima de tudo me amou mais do que eu merecia. Muito mais do que eu merecia. Me amou. Me cuidou, me deu novas vestes de ouro. Me chamou para ir com ele, e eu fui, segurando as suas mãos. Furadas pelos pregos das minhas correntes, sangrando por amor a mim, uma pecadora sem valor. Ele era o meu Senhor, e eu era sua. Totalemente sua.

Rose: - Caio, eu aceito o meu Senhor Jesus Cristo como o meu Senhor e Salvador, para todo o sempre.

Caio me abraçou, e chorou, pois eu ouvia seus pequenos soluços. E não me segurei muito, e comecei a chorar juntamente com ele. A fernanda percebendo todo o movimento no canto, veio ver. E quando soube tambem não se conteve. Choramos juntos, a minha alegria. Choramos as lagrimas da vitoria em Cristo.

Fomos para casa. E quando chegamos Fernanda, entrou correndo para dar a noticia para a sua mãe. Enquanto eu e o Caio ficamos um pouco lá fora para conversar. A lua estava cheia dando um toque totalmente especial para a noite e uma luz natural onde eu podia ver o rosto do Caio perfeitamente. Ele parecia ter os pensamentos longes. Olhei para o ceu novamente, e vi as estrelas. Que tinha um pouco de magia , deixando o ceu de maneira única, que completavam tudo com perfeição e uma magnetude extrema. A noite não tinha a mesma beleza como as outras, tinha mais luz, mais vida, mais amor. Nunca imaginei que as mais simples coisas do mundo fossem mudar tanto depois que eu conheci o verdadeiro amor.  Como eu sinto paz. Me sinto completa de uma maneira jamais imaginada. Sinto que finalmente depois de sempre procurar... De sempre tentar... De sempre me decepcionar... De sempre sofrer. De sempre chorar... Enfim depois de tantas buscas. Finalmente encontrei o maior dos meus tesouros, que é mais precioso do que toda a riqueza do mundo, que é mais lindo do que tudo, e que é mais perfeito do que tudo. E ele era único, lindo e maravilhoso. E era meu. O caminho certo.

“ Aquele, que pórem, beber da água que eu ofereço nunca mais sentirá sede, mas serás uma fonte de agua viva, onde flui amor e vida eterna.”

Pensar que tudo agora seria diferente, me dava muita paz. Alegria sem fim. Agora eu realemente entedia o porque que todos eram tão amorosos, sorridentes, pois Deus fazia essa mudança. Fazia ver as coisas de uma meneira nova. E intensamente nova.

Caio: - Rose?
Rose: - Sim...
Caio: - Tudo bem? – disse olhando para mim.
Rose: - Oh, sim Caio. Nunca me senti tão bem como me sinto agora -  parou para olhar o rosto dele. – Mas e voce? Como esta?Tambem esta bem calado...
Caio: - Estou muito feliz. Tudo que aconteceu  hoje, so veio aumentar a minha fé. E tenho muito que agradecer. – disse se virando para mim.
Rose:  - Hm, rsrs’
Caio: - Rose?
Rose: - Sim...
Caio: - Rose, tenho que te confessar uma coisa muito importante. Muito importante mesmo, principalmente para mim.
Rose: - Não vai  me dizer que voce usa drogas! – disse me fazendo de espantada. – Por que se voce usa, vamos ter que cuidar disso. E bem rapido. – sorri.
Caio: - Não. Rose isso  não tem logica. – disse sorrindo, aquele sorriso perfeito dele. – E não, não é isso. E eu la tenho cara de usuario de drogas? Sou um policial lembra? – disse sorrindo ainda mais. – Mas é algo muito importante... – disse ficando serio novamente e pensativo. – Vem aqui por favor. – me aproximou mais dele, e isso me fez sentir um pouco de arrepio.
Rose: - Caio... Voce sabe que...
Caio: - Shiiii, - disse colocando a mão em sua boca, como se fosse para fazer silencio. – So escuta, tá? – disse me abraçando mais um pouco, dimuindo o espaço entre nós. – Rosemarie Lopes Bittencourt, voce precisa saber que eu gosto muito de voce. Precisa saber que eu não suporto mais viver longe de voce.  Bom... – disse olhando dentro dos meus olhos. – Voce me permitiria, fazer um pedido de compromisso?
Rose: - Como assim Caio? – disse meio confusa. Não que eu não soubesse que ele gostava de mim. Percebi isso uns dias atrás. Mas compromisso? Não entendia.